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Será entregue amanhã, sábado, dia 22 de abril, às 11:00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, o Prémio Geoconservação 2017 ao Município de Arouca. O prémio reconhece o projeto de Geoturismo Ativo, e foi atribuído por um júri que envolve entidades nacionais e estrangeiras ligadas ao património natural. Dia 22 de abril comemora-se o Dia Mundial da Terra e assinala-se o 8.º aniversário da adesão do Arouca Geopark às redes europeia e global de geoparks (hoje, Geoparks Mundiais da UNESCO).
Este prémio é uma iniciativa da ProGEO
Portugal – Associação Portuguesa para a Conservação do Património Geológico,
que para o júri do prémio convidou também elementos da Associação Portuguesa de
Geólogos, do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, da National
Geographic Portugal e da tutela europeia da ProGEO.
Em apreço estiveram candidaturas de oito
municípios, mas o júri distinguiu o vencedor por «todo o trabalho desenvolvido
no âmbito do Arouca Geopark, nomeadamente com os projetos Rota dos Geossítios e
Passadiços do Paiva».
Sendo esta a segunda vez que Arouca recebe o
Prémio Geoconservação, já antes conquistado em 2008, a vice-presidente da
Câmara Municipal encara a presente distinção como uma boa forma de celebrar o
Dia Mundial da Terra, assinalado este sábado.
«Estamos particularmente satisfeitos com este
prémio, essencialmente por duas razões. Uma, prende-se com o facto de o
recebermos pela segunda vez, no Dia Mundial da Terra e numa altura em que
comemoramos o 8.º aniversário da entrada do Arouca Geopark nas redes europeia e
global de geoparks (hoje, Geoparks Mundiais da UNESCO). Outra, pelo facto de
assinalar, de forma muito positiva, o nosso trabalho em prol do desenvolvimento
sustentável, com base na geoconservação, na geoeducação e no geoturismo»,
referiu Margarida Belém, vice-presidente da Câmara Municipal de Arouca.
Além da candidatura do município de Arouca, também foram analisadas as propostas dos concelhos de Lousada, Nisa, Penacova, Ponte da Barca, Ribeira Grande, Sintra e da Associação de Municípios do Parque das Serra do Porto (que abrange Gondomar, Paredes e Valongo).
A ProGEO Portugal revela que, na sua
avaliação, «foram privilegiadas as candidaturas que refletem um trabalho já
concretizado, centrado nos geossítios propriamente ditos e demonstrando um
claro empenho de disponibilização de recursos das autarquias na defesa do
património geológico».