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Barrigas de freira e boroa de abóbora. São estes os doces arouquenses finalistas às 7 Maravilhas Doces de Portugal®. Ao todo são 140 doces, 7 por distrito e região autónoma. Os doces arouquenses concorrem pelo distrito de Aveiro. Os 140 doces candidatos vão ser votados pelo público em 20 programas a emitir em direto pela RTP, nos meses de julho e agosto. De cada programa na RTP sai um pré-finalista que passa às semifinais.
Há ainda a possibilidade de repescagem de 8 candidatos que se irão juntar aos 20 pré-finalistas apurados pelo público, resultando numa lista de 28 pré-finalistas. Esta repescagem será feita por um Grande Júri, órgão de deliberação constituído por 7 figuras do espaço mediático.
Os 28 pré-finalistas são divididos por sorteio pelas duas semifinais, nos dias 24 e 31 de agosto, dois programas em direto na RTP1, transmitidos em horário nobre. Em cada semifinal são apurados os 7 doces, aqueles que tenham mais votos contabilizados. A Gala Finalíssima decorre a 7 de setembro de 2019 e será transmitida pela RTP1, em horário nobre. Dos 14 finalistas apurados vão ser eleitos 7 doces pelos portugueses como 7 Maravilhas de Portugal®.
Na edição deste ano, a organização recebeu 907 candidaturas, num envolvimento sem precedentes de todo o país, entre as quais a do pão-de-ló de Arouca, que foi nomeado na primeira fase, mas não conseguiu passar à fase seguinte. O Município de Arouca apoiou na preparação das diversas candidaturas.
Para a Presidente da Câmara Municipal de Arouca, Margarida Belém: “É um orgulho vermos os nossos doces representados neste concurso, um associado à tradição e à nossa herança monástica, as barrigas de freira, e um outro que alia inovação e tradição, as boroas de abóbora”. “Espero que um deles seja eleito uma das 7 Maravilhas Doces de Portugal®”, acrescentou.
Sobre as barrigas de freira (Manuel da Silva Bastos - Doçaria Conventual e Regional, Lda.)
Doce conventual feito essencialmente de gema de ovo, amêndoa e açúcar, a sua confeção, bem como a de todos os doces conventuais, exige muito labor e perseverança dada a sua textura e leveza.
Trata-se de um doce fino, de comer à colher, que não se identifica, nem em textura nem em paladar, com outros do mesmo nome. É um creme espesso de cor amarelo, apresentado em pequenos potes de barro.
Sobre as boroas de abóbora (Vítor Manuel Almeida Fernandes)
Broa de forma arredondada com textura exterior rugosa, mas macia. A sua cor exterior é amarelo-torrada. Já o interior é de cor amarela que, por vezes fica quase cor de laranja, dependendo muito da abóbora. Arrecadou já vários prémios. Uma “infeliz circunstância de desemprego” foi o ponto de partida para este pequeno negócio artesanal e local, instalado numa das aldeias nas encostas da serra da Freita
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Doces nomeados pelo
distrito de Aveiro