Gastronomia e Vinhos

É à mesa que melhor convivemos, talvez porque os sabores assim o permitem. No Arouca Geopark, são muitos (e saborosos) os pretextos para nos reunirmos à mesa. Delicie-se com pratos à base de gado arouquês: vitela arouquesa assada no forno, bife de arouquês à moda de Alvarenga ou posta arouquesa grelhada. Poderá procurar um restaurante Geofood e optar por pratos com produtos regionais. Claro que não pode faltar um dos nossos vinhos verdes, produzidos na região. Por fim, a doçaria regional e monástica poderá acompanhar o seu café ou digestivo.

Cabrito Assado da Gralheira

Um dos segredos do cabrito assado desta região reside no facto de ser cozinhado em forno a lenha. Outro, tem a ver com o facto de os animais serem criados em liberdade, junto dos pastos verdejantes e à sombra das montanhas. Este é outro sabor único, que vai querer descobrir, durante a sua passagem pelo Arouca Geopark.

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Raça Arouquesa

A paisagem serrana não tem a mesma vida sem os exemplares de arouquês, que povoam estas paragens. Deslocando-se lentamente, amistosos, mas facilmente assustáveis, estes animais são de uma robustez pouco vulgar, tendo em conta os poucos recursos alimentares de que dispõem pelas encostas serranas. Em alguns casos, vão ainda substituindo as máquinas. A pacatez e beleza das montanhas onde vivem fazem também parte da vida destes animais.

Carne de Raça Arouquesa

A carne de raça Arouquesa, com Denominação de Origem Protegida (DOP), é uma carne que possui um sabor único, ao qual ninguém, depois de a provar, fica indiferente. Esta é uma carne que se tem assumido, em Arouca, como um verdadeiro ex-libris, conjugando as receitas tradicionais com a inovação. A fama já amplamente conhecida da carne da raça Arouquesa ficou demonstrada, por exemplo, na Grande Exposição de Paris de 1878, evento em que foi o único produto português galardoado. Não deixe de dar um toque de requinte aos pratos de vitela arouquesa com um vinho verde produzido numa das várias quintas do território Arouca Geopark.

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Doçaria conventual

A passagem das monjas por Arouca deixou marcas vincadas na gastronomia arouquense. Ainda hoje conservamos, em segredo, as receitas da mais fina e requintada doçaria monástica do país, verdadeiras tentações, que pode (e deve) saborear. Não encontrará melhor sobremesa do que os doces conventuais que aqui, e apenas aqui, se produzem.

Como doçaria conventual merecem particular realce as castanhas doces, os charutos ou roscas de amêndoa, e, ainda, as barrigas de freira, que foram candidatas a uma das 7 Maravilhas de Portugal.

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Doçaria regional

A doçaria regional, que se pode encontrar em Arouca, advém dos tempos antigos e pode ser encontrada em dois principais pontos de venda no nosso território. A A. Teixeira Pinto e o Alberto Teixeira Pinto são dois pontos de paragem para quem visita o território e quer conhecer os nossos doces regionais. O Pão de ló de Arouca (húmido em fatias e seco em bola), as cavacas e os melindres, embora não tenham origem conventual, também são doces de referência em Arouca.

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Compotas, geleias e marmeladas

Compotas, geleias e marmelada são deliciosas formas de conservar alimentos, que combinam diferentes processos culinários utilizando o açúcar, as frutas e outros vegetais, como cenouras e abóboras. Estes doces preservam os sabores naturais dos ingredientes e oferecem uma variedade de saborosas opções para desfrutar ao longo do ano.

  • Compotas
  • Geleias
  • Marmeladas

Broa

A broa de milho, também conhecida por pão de milho, era o pão da família e regularmente acendia-se o forno para mais uma fornada. Na masseira, juntava-se a farinha de milho, água, sal e o crescente, que depois de bem amassada e benzida, ficava a levedar. Juntava-se um pouco de farinha de centeio para criar liga. A massa era, depois, passada pela escudela para polar ou tender e, assim, ganhar forma de broa. Em seguida, era colocada no forno com a ajuda da pá de madeira.

  • Broa de Milho Amarelo
  • Broa de Milho Branco
  • Broa Doce

Mel e produtos apícolas

O mel conquistou um lugar de destaque na gastronomia portuguesa e é considerado um ingrediente verdadeiramente especial e versátil, repleto de benefícios para a saúde, que enriquece a culinária local e regional, proporcionando sabores únicos e benefícios nutricionais. As suas características dependem da flora polinizada pelas abelhas da região e no Arouca Geopark encontramos:

  • Mel de urze
  • Mel de eucalipto
  • Mel multifloral
  • Pólen
  • Própolis

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Enchidos

Os enchidos desempenham um papel fundamental na gastronomia portuguesa e a sua história está intrinsecamente ligada à nossa tradição e cultura. Estas carnes curadas surgiram para evitar o desperdício e garantir uma fonte de alimentação durante os meses mais rigorosos. Com o passar do tempo, foram desenvolvidas receitas e técnicas que aprimoraram os enchidos, conferindo-lhes um lugar de destaque na culinária.

  • Presunto
  • Salpicão
  • Chouriça de carne
  • Chouriça de sangue
  • Alheira
  • Barriga de porco fumada

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Vinhos Verdes e Bebidas Espirituosas

Os vinhos verdes da região são provenientes de tradições familiares e ganham destaque no panorama gastronómico. A inovação marca o seu lugar na confeção de produtos locais, oriundos de receituários tradicionais, como é o caso dos licores e bebidas espirituosas de sabores inigualáveis.

Produtores Associados:

  • Quinta da Sra. do Monte
  • Pinguça – Destilaria Eduardo Noronha Dias

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