Geossítio 32 Falha da Espiunca

Junto à ponte da Espiunca, na margem direita do Rio Paiva, ocorre um significativo afloramento geológico no talude da estrada, caracterizado por bancadas maciças, de quartzitos negros com disseminação de sulfuretos (formação Espiunca) e espessura variável, que foram intersetadas por uma falha – falha da Espiunca, de elevado valor educativo, pois faz lembrar as representações esquemáticas explicativas deste facto nas publicações de geologia. Neste sentido, a partir deste geossítio, é possível observar os diversos elementos que caracterizam as falhas geológicas, nomeadamente o plano de falha (superfície onde decorre o deslocamento), o teto (bloco situado acima do plano de falha), o muro (bloco situado abaixo do plano de falha) e o rejeito (medida do deslocamento dos blocos).

Os estratos quartzíticos originaram-se por deposição de areias, em ambiente litoral, há mais de 500 milhões de anos e enquadram-se nas litologias pertencentes ao Supergrupo Dúrico-Beirão. Estes foram afetados por uma falha, responsável pela movimentação de blocos, em resultado de movimentos distensivos, provavelmente ocorridos durante a Orogenia Varisca e reativada pela Orogenia Alpina.

Conhecida como a falha da Espiunca, é considerada uma falha normal, por o bloco superior não se sobrepor ao bloco inferior. O deslocamento dos blocos – rejeito, e de cerca de 1,70 metros e tem uma direção NNE-SSW.

Aqui localiza-se um dos pórticos de entrada dos Passadiços do Paiva.

 

Interesses

Tectónico Tectónico
Rede Natura 2000 Natura 2000

Uso

Educativo Educativo
Turístico Turístico

Relevância

Regional Regional

Coordenadas Falha da Espiunca

Fotografias e Vídeos Galeria

Falha da Espiunca ©Avelino Vieira

Falha da Espiunca ©Avelino Vieira

Falha da Espiunca ©Avelino Vieira

Falha da Espiunca ©Avelino Vieira

Falha da Espiunca

Falha da Espiunca

Falha da Espiunca

Falha da Espiunca